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1.
Arq Bras Cardiol ; 120(10): e20230133, 2023 10.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-37909604

RESUMO

Chagas' disease (CD) is an important cause of heart transplantation (HT). The main obstacle is Chagas' disease reactivation (CDR), usually associated to high doses of immunosuppressants. Previous studies have suggested an association of mycophenolate mofetil with increased CDR. However, mortality predictors are unknown. To identify mortality risk factors in heart transplant patients with CD and the impact of antiproliferative regimen on survival. Retrospective study with CD patients who underwent HT between January 2004 and September 2020, under immunosuppression protocol that prioritized azathioprine and change to mycophenolate mofetil in case of rejection. We performed univariate regression to identify mortality predictors; and compared survival, rejection and evidence of CDR between who received azathioprine, mycophenolate mofetil and those who changed from azathioprine to mycophenolate mofetil after discharge ("Change" group). A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Eighty-five patients were included, 54.1% men, median age 49 (39-57) years, and 91.8% were given priority in waiting list. Nineteen (22.4%) used azathioprine, 37 (43.5%) mycophenolate mofetil and 29 (34.1%) switched therapy; survival was not different between groups, 2.9 (1.6-5.0) x 2.9 (1.8-4.8) x 4.2 (2.0-5.0) years, respectively; p=0.4. There was no difference in rejection (42%, 73% and 59% respectively; p=0.08) or in CDR (T. cruzi positive by endomyocardial biopsy 5% x 11% x 7%; p=0.7; benznidazole use 58% x 65% x 69%; p=0.8; positive PCR for T. cruzi 20% x 68% x 42% respectively; p=0.1) rates. This retrospective study did not show difference in survival in heart transplant patients with CD receiving different antiproliferative regimens. Mycophenolate mofetil was not associated with statistically higher rates of CDR or graft rejection in this cohort. New randomized clinical trials are necessary to address this issue.


A Doença de Chagas (DC) é uma causa importante de transplante cardíaco (TC). O principal obstáculo é a reativação da DC (RDC), normalmente associada a altas doses de imunossupressores. Estudos anteriores sugeriram uma associação do micofenolato de mofetila com aumento na RDC. No entanto, preditores de mortalidade são desconhecidos. Identificar os fatores de risco de mortalidade em pacientes com DC após o TC e o impacto do regime antiproliferativo sobre a sobrevida. Estudo retrospectivo com pacientes chagásicos submetidos ao TC entre janeiro de 2004 e setembro de 2020, em protocolo de imunossupressão que priorizava o uso de azatioprina e sua mudança para micofenolato de mofetila em caso de rejeição. Realizamos regressão univariada para identificar preditores de mortalidade e comparamos sobrevida, rejeição, e evidência RDC entre os pacientes que usavam azatioprina, micofenolato de mofetila, e aqueles que mudaram de azatioprina para micofenolato (grupo "Mudança") após a alta. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Foram incluídos 85 pacientes, 54,1% homens, idade mediana 49 (39-57) anos, e 91,8% com prioridade na lista de espera. Dezenove (22,4%) usavam azatioprina, 37 (43,5%) micofenolato de mofetila, e 29 (34,1%) trocaram a terapia; a sobrevida não foi diferente entre os grupos, 2,9 (1,6-5,0) x 2,9 (1,8-4,8) x 4,2 (2,0-5,0) anos, respectivamente; p=0,4. Não houve diferença na taxa de rejeição (42%, 73% e 59% respectivamente; p=0,08) ou de RDC (T. cruzi positiva na biópsia endomiocárdica 5% x 11% x 7%; p=0,7; uso benzonidazol 58% x 65% x 69%; p=0,8; PCR positiva para T. cruzi 20% x 68% x 42% respectivamente; p=0,1). Este estudo retrospectivo com pacientes com DC e TC não mostrou diferença na sobrevida entre os diferentes regimes antiproliferativos. O uso de micofenolato de mofetila não foi associado com taxas significativamente mais altas de RDC ou rejeição do enxerto nesta coorte. Novos ensaios randomizados são necessários para abordar essa questão.


Assuntos
Doença de Chagas , Transplante de Coração , Masculino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Feminino , Azatioprina/uso terapêutico , Ácido Micofenólico/uso terapêutico , Estudos Retrospectivos , Imunossupressores/uso terapêutico , Doença de Chagas/tratamento farmacológico , Rejeição de Enxerto/tratamento farmacológico , Rejeição de Enxerto/prevenção & controle
2.
Arq. bras. cardiol ; 120(10): e20230133, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520141

RESUMO

Resumo Fundamento A Doença de Chagas (DC) é uma causa importante de transplante cardíaco (TC). O principal obstáculo é a reativação da DC (RDC), normalmente associada a altas doses de imunossupressores. Estudos anteriores sugeriram uma associação do micofenolato de mofetila com aumento na RDC. No entanto, preditores de mortalidade são desconhecidos. Objetivos Identificar os fatores de risco de mortalidade em pacientes com DC após o TC e o impacto do regime antiproliferativo sobre a sobrevida. Métodos Estudo retrospectivo com pacientes chagásicos submetidos ao TC entre janeiro de 2004 e setembro de 2020, em protocolo de imunossupressão que priorizava o uso de azatioprina e sua mudança para micofenolato de mofetila em caso de rejeição. Realizamos regressão univariada para identificar preditores de mortalidade e comparamos sobrevida, rejeição, e evidência RDC entre os pacientes que usavam azatioprina, micofenolato de mofetila, e aqueles que mudaram de azatioprina para micofenolato (grupo "Mudança") após a alta. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Foram incluídos 85 pacientes, 54,1% homens, idade mediana 49 (39-57) anos, e 91,8% com prioridade na lista de espera. Dezenove (22,4%) usavam azatioprina, 37 (43,5%) micofenolato de mofetila, e 29 (34,1%) trocaram a terapia; a sobrevida não foi diferente entre os grupos, 2,9 (1,6-5,0) x 2,9 (1,8-4,8) x 4,2 (2,0-5,0) anos, respectivamente; p=0,4. Não houve diferença na taxa de rejeição (42%, 73% e 59% respectivamente; p=0,08) ou de RDC (T. cruzi positiva na biópsia endomiocárdica 5% x 11% x 7%; p=0,7; uso benzonidazol 58% x 65% x 69%; p=0,8; PCR positiva para T. cruzi 20% x 68% x 42% respectivamente; p=0,1). Conclusões Este estudo retrospectivo com pacientes com DC e TC não mostrou diferença na sobrevida entre os diferentes regimes antiproliferativos. O uso de micofenolato de mofetila não foi associado com taxas significativamente mais altas de RDC ou rejeição do enxerto nesta coorte. Novos ensaios randomizados são necessários para abordar essa questão.


Abstract Background Chagas' disease (CD) is an important cause of heart transplantation (HT). The main obstacle is Chagas' disease reactivation (CDR), usually associated to high doses of immunosuppressants. Previous studies have suggested an association of mycophenolate mofetil with increased CDR. However, mortality predictors are unknown. Objectives To identify mortality risk factors in heart transplant patients with CD and the impact of antiproliferative regimen on survival. Methods Retrospective study with CD patients who underwent HT between January 2004 and September 2020, under immunosuppression protocol that prioritized azathioprine and change to mycophenolate mofetil in case of rejection. We performed univariate regression to identify mortality predictors; and compared survival, rejection and evidence of CDR between who received azathioprine, mycophenolate mofetil and those who changed from azathioprine to mycophenolate mofetil after discharge ("Change" group). A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results Eighty-five patients were included, 54.1% men, median age 49 (39-57) years, and 91.8% were given priority in waiting list. Nineteen (22.4%) used azathioprine, 37 (43.5%) mycophenolate mofetil and 29 (34.1%) switched therapy; survival was not different between groups, 2.9 (1.6-5.0) x 2.9 (1.8-4.8) x 4.2 (2.0-5.0) years, respectively; p=0.4. There was no difference in rejection (42%, 73% and 59% respectively; p=0.08) or in CDR (T. cruzi positive by endomyocardial biopsy 5% x 11% x 7%; p=0.7; benznidazole use 58% x 65% x 69%; p=0.8; positive PCR for T. cruzi 20% x 68% x 42% respectively; p=0.1) rates. Conclusions This retrospective study did not show difference in survival in heart transplant patients with CD receiving different antiproliferative regimens. Mycophenolate mofetil was not associated with statistically higher rates of CDR or graft rejection in this cohort. New randomized clinical trials are necessary to address this issue.

3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(3 Supl): 287-290, jul.-set. 2019.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1023063

RESUMO

Existem poucos sistemas de avaliação de mortalidade após transplante cardíaco (TC) que se baseiem em fatores relacionados com o doador e que sejam capazes de predizer o prognóstico. Identificar características dos doadores que têm impacto na sobrevida depois do TC pode contribuir para melhorar os resultados e a alocação de órgãos. Aplicamos um sistema de avaliação americano para predizer a mortalidade pós-TC em uma coorte brasileira. Objetivo: Avaliar um escore americano como preditor de mortalidade depois de TC em uma coorte brasileira. Métodos: Análise de uma base de dados de um centro de TC brasileiro de 2013 a 2015. Foram avaliadas quatro características dos doadores: tempo de isquemia, idade do doador, discordância racial doador/receptor e a função renal do doador. A sobrevida foi estimada pelo teste de log-rank em faixas de pontuação pré-determinadas. Resultados: Foram 110 doadores, 89% homens e 62% brancos. A principal causa de morte foi trauma (66,6%). Os doadores tinham em média 29,8 anos, 18,6 de relação Nitrogênio da ureia sanguínea / Creatinina, 175 minutos de tempo de isquemia e 42% de discordância racial com o receptor. Não houve diferença de sobrevida entre as faixas de pontuação. Conclusão: Apesar de preditor de mortalidade após transplante cardíaco em uma população americana, esse escore não foi útil para uma coorte de transplante brasileira. As diferenças, inclusive a alta taxa de miscigenação pode ser uma explicação para esses achados


here are few systems to assess mortality after heart transplantation (CT) that are based on donor-related factors and can predict prognosis. Identifying donor characteristics that impact post-CT survival can contribute to improved outcomes and organ allocation. We applied a US evaluation system to predict mortality after CT in a Brazilian cohort. Objective: To evaluate an American score as a predictor of mortality following CT in a Brazilian cohort. Method: Database analysis of a Brazilian CT center from 2013 to 2015. Four donor characteristics were evaluated: ischemia time, donor age, donor-recipient race mismatch, and donor renal function. Survival was estimated by the log-rank test in predetermined score ranges. Results: There were 110 donors, 89% male and 62% white. The main cause of death was trauma (66.6%). Donors had a mean age of 29.8 years, a mean blood urea nitrogen / creatinine ratio of 18.6, a mean ischemia time of 175 minutes, and race mismatch with the recipient of 42%. There was no difference in survival between the score ranges. Conclusion: Although it was a predictor of mortality after cardiac transplantation in an American population, this score was not useful for a Brazilian transplant cohort. Differences, including the high rate of miscegenation, may explain these findings


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doadores de Tecidos , Transplante/mortalidade , Transplante de Coração/mortalidade , Prognóstico , Doenças Cardiovasculares , Análise de Sobrevida , Prevalência , Valor Preditivo dos Testes , Estudos de Coortes , Resultado do Tratamento , Insuficiência Cardíaca/terapia
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 28(4): 428-433, out.-dez. 2018. tab, ilus, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-970626

RESUMO

A Insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica cuja prevalência vem aumentado nos últimos anos, sendo uma das principais causas de internação no Brasil e no mundo. A apresentação da insuficiência cardíaca aguda compreende dois espectros, quais sejam, insuficiência cardíaca crônica agudizada e insuficiência cardíaca nova e ambas estão associadas a alta morbidade e mortalidade. A primeira abordagem desses pacientes deve ser realizada de maneira sistemática para estabelecer o diagnóstico, classificação hemodinâmica e estratificação de risco para orientar adequadamente as condutas iniciais. A decisão terapêutica imediata é essencial para otimizar o manejo desses pacientes, visando a melhor evolução prognóstica intra e extra-hospitalar


Heart failure is a clinical syndrome that has been increasing over the last few years and is currently one of the main causes of hospitalization in Brazil and in the world. Acute heart failure has two forms of presentation - chronic acute decompensated heart failure and new heart failure, both conditions being associated with high morbidity and mortality. The first approach to these patients should be conducted systematically in order to establish the diagnosis, the hemodynamic classification, and the risk stratification in order to adequately guide the initial conducts. An immediate therapeutic decision is essential to optimize the intra- and extra-hospital management of these patients for better prognostic evolution


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Terapêutica , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/terapia , Hemodinâmica , Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos , Comorbidade , Doença Aguda , Doença Crônica , Epidemiologia , Guias como Assunto/normas , Diagnóstico , Eletrocardiografia/métodos
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